INTRODUÇÃO
Afeta a aeronave, tanto nas partes internas quanto externamente.
Nas partes internas o gelo se forma no tubo de Pitot, nos carburadores e nas tomadas de ar.
Externamente ocorre nas superfícies expostas
Nas partes internas o gelo se forma no tubo de Pitot, nos carburadores e nas tomadas de ar.
Externamente ocorre nas superfícies expostas
17.1 - CONDIÇÕESAeronave voando através de água liquida visível na forma de chuva ou gotículas de nuvens.
Temperatura do ar e da aeronave devem ser iguais ou inferiores a 0 ºC.
Temperatura do ar e da aeronave devem ser iguais ou inferiores a 0 ºC.
17.2 - CONSEQUÊNCIASAumenta o peso e arrasto
Diminui a sustentação e o impulso
Aumenta o consumo de combustível
Perda da eficiência da radio-comunicação
Diminui a sustentação e o impulso
Aumenta o consumo de combustível
Perda da eficiência da radio-comunicação
17.3 - INTENSIDADE
TRAÇOS: Não requer uso do sistema contra gelo. Removido pelo ar
MODERADA: Requer ocasionalmente o uso anti-ice. Mudança de FL
FORTE: Requer o uso continuo do anti-ice e mudança de FL.
SEVERA: Sistema anti-ice se torna insuficiente. Mudança de FL
TRAÇOS: Não requer uso do sistema contra gelo. Removido pelo ar
MODERADA: Requer ocasionalmente o uso anti-ice. Mudança de FL
FORTE: Requer o uso continuo do anti-ice e mudança de FL.
SEVERA: Sistema anti-ice se torna insuficiente. Mudança de FL
17.4 - ALTITUDENÍVEIS MÁXIMOS: 30.000 E 35.000 FT
Dentro de Trovoadas pode chegar a 50.000 FT, principalmente no inverno e outono
Dentro de Trovoadas pode chegar a 50.000 FT, principalmente no inverno e outono
17.5 - TIPOS
- GELO CLARO
- ESCARCHA
- GEADA
O TAMANHO E A TEMPERATURA DAS GOTÍCULAS DETERMINAM A FORMAÇÃO DO GELO CLARO OU ESCARCHA;
A TEMPERATURA DA AERONAVE E A UMIDADE DO AR, A GEADA.
A TEMPERATURA DA AERONAVE E A UMIDADE DO AR, A GEADA.
17.5.1 - GELO CLARO (LISO ou CRISTAL)Oferece maior perigo as aeronaves em voo
Denso, transparente, desprende-se com dificuldade, alterando o perfil aerodinâmico do avião.
Formação com temperatura entre 0 e –10ºC em nuvens cumuliformes
Pode ser observado nas bandejas de um refrigerador
Denso, transparente, desprende-se com dificuldade, alterando o perfil aerodinâmico do avião.
Formação com temperatura entre 0 e –10ºC em nuvens cumuliformes
Pode ser observado nas bandejas de um refrigerador
17.5.2 - ESCARCHA
Gelo Opaco, Granulado ou Amorfo
Gelo leitoso que se forma com nuvens estratiformes entre –10º e –20ºC.
Ar Estável.
Igual ao que se forma cobrindo às paredes externas do congelador de uma geladeira.
17.5.3 - GEADAFina camada aderindo aos bordos de ataque, para-brisas e janelas da aeronave em voo
Não pesa, nem altera os perfis da aeronave, mas afeta a visibilidade do piloto
Ocorre com aeronave em áreas muito frias
Ocorre sobre aviões à jato, quando descem em níveis baixos, quentes e saturados.
Gelo leitoso que se forma com nuvens estratiformes entre –10º e –20ºC.
Ar Estável.
Igual ao que se forma cobrindo às paredes externas do congelador de uma geladeira.
17.5.3 - GEADAFina camada aderindo aos bordos de ataque, para-brisas e janelas da aeronave em voo
Não pesa, nem altera os perfis da aeronave, mas afeta a visibilidade do piloto
Ocorre com aeronave em áreas muito frias
Ocorre sobre aviões à jato, quando descem em níveis baixos, quentes e saturados.
17.6 - PROCESSO DE FORMAÇÃO
MASSAS DE AREstável: Formação de gelo amorfo em NS e AS
Instável: Formação de gelo claro em TCU e CB
MASSAS DE AREstável: Formação de gelo amorfo em NS e AS
Instável: Formação de gelo claro em TCU e CB
FRONTALFrente Fria e Linhas de Trovoada: Formação de Gelo Claro.
Frente Quente e Estacionárias: Formação de Gelo Amorfo.
Frente Oclusa: Formação de Gelo Claro e Amorfo.
17.7 - EFEITOS do GELO SOBRE A AERONAVE
- Sistema de Carburação
- Asas e empenagem
- Hélices
- Tubo de Pitot
- Antenas
A) Sistema de CarburaçãoReduz o rendimento do motor.
Pode ocorrer três formas:
Acúmulo de gelo na tomada de ar do motor afetando a mistura de combustível.
Acúmulo de gelo no interior do carburador através do fluxo de ar no sistema de injeção.
Resfriamento da evaporação do combustível ao ser introduzido na corrente de ar.
Acúmulo de gelo na tomada de ar do motor afetando a mistura de combustível.
Acúmulo de gelo no interior do carburador através do fluxo de ar no sistema de injeção.
Resfriamento da evaporação do combustível ao ser introduzido na corrente de ar.
B) Asas e EmpenagemModifica o perfil aerodinâmico
Aumenta a resistência ao avanço e
Diminui a sustentação.
Aumenta a resistência ao avanço e
Diminui a sustentação.
C) HélicesReduz o rendimento
Motor apresenta vibrações devido ao desbalanceamento da hélice.
Pode ocorrer formação de gelo do centro para as pontas.
Motor apresenta vibrações devido ao desbalanceamento da hélice.
Pode ocorrer formação de gelo do centro para as pontas.
D) Tubo de PitotCausa bloqueio do tubo de pitot
Afeta os instrumentos de velocidade vertical (climb), altímetro e velocímetro.
Muitas vezes, a queda na velocidade indicada, é causada por gelo no Pitot.
Afeta os instrumentos de velocidade vertical (climb), altímetro e velocímetro.
Muitas vezes, a queda na velocidade indicada, é causada por gelo no Pitot.
E) AntenasProduz efeito prejudiciais às comunicações
Poderá romper a antena.
Poderá romper a antena.
17.8 - SISTEMAS DE COMBATEDivididos em duas classes:
Anticongelantes: impedem que a formação de gelo ocorra
Descongelantes: agem sobre o gelo já formado.
Anticongelantes: impedem que a formação de gelo ocorra
Descongelantes: agem sobre o gelo já formado.
- MECÂNICO
- TÉRMICO
- QUÍMICO
PROCEDIMENTOS
a) providenciar a remoção do gelo depositado sobre a aeronave, antes da decolagem;
b) usar o sistema anti-gelo adequadamente, seguindo as normas operacionais para cada tipo de aeronave;
c) evitar níveis de voo dentro de nuvens com alto índice de precipitação, principalmente na faixa térmica entre 0 e -20°C;
d) subir para níveis mais altos ou descer para faixas térmicas positivas (se possível), quando pressentir que os sistemas de combate à formação de gelo se tornaram ineficientes e
e) enviar mensagem de posição, reportando formações de gelo em seu nível de voo, caso tenha sido surpreendido.
b) usar o sistema anti-gelo adequadamente, seguindo as normas operacionais para cada tipo de aeronave;
c) evitar níveis de voo dentro de nuvens com alto índice de precipitação, principalmente na faixa térmica entre 0 e -20°C;
d) subir para níveis mais altos ou descer para faixas térmicas positivas (se possível), quando pressentir que os sistemas de combate à formação de gelo se tornaram ineficientes e
e) enviar mensagem de posição, reportando formações de gelo em seu nível de voo, caso tenha sido surpreendido.
RESPONDA-ME
1) O gelo claro, numa aeronave, ocorrerá quando a temperatura estiver entre:
a) –2ºC e 0ºC b) –1ºC e 0ºC
c) –10ºC e 0ºC d) 0ºC e 0,5ºC
2) Para evitar a formação de gelo em aeronaves, o piloto deverá voar:
a) Fora de nuvens
b) Com temperaturas abaixo de –40ºC
c) Em locais com umidade elevada
d) Sempre com temperaturas negativas
3) O gelo claro (vidrado) predomina:
a) abaixo de 0ºC em CB b) acima de 0ºC em NS
c) abaixo de 0ºC em NS d) acima de 0ºC em CB
a) –2ºC e 0ºC b) –1ºC e 0ºC
c) –10ºC e 0ºC d) 0ºC e 0,5ºC
2) Para evitar a formação de gelo em aeronaves, o piloto deverá voar:
a) Fora de nuvens
b) Com temperaturas abaixo de –40ºC
c) Em locais com umidade elevada
d) Sempre com temperaturas negativas
3) O gelo claro (vidrado) predomina:
a) abaixo de 0ºC em CB b) acima de 0ºC em NS
c) abaixo de 0ºC em NS d) acima de 0ºC em CB
Respostas: 1C; 2A; 3A
Mais exercícios nos links abaixo:
EXERCÍCIOS METEOROLOGIA PP - Capítulo 17 –
FORMAÇÃO DE GELO
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Educação Zero nos comentários!!!
ResponderExcluirblog nota 10. Parabéns.
blog ta de parabéns muito direto e muito bom ,parabéns
ResponderExcluirGostei do conteudo
ResponderExcluirGostei do conteudo
ResponderExcluirGostei do conteudo
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